terça-feira, 19 de novembro de 2013

Palavras de hoje


"...Virar o país à esquerda exige uma determinação, uma clareza de opções e uma solidariedade à esquerda muito superior à que é necessária à direita para manter o statu quo."

José Vítor Malheiros, in jornal Público de 19/11/2013.

5 comentários:

  1. A direita é mais homogénea e. no geral, menos crítica. Por acaso, este governo conseguiu esse feito de haver muitos críticos na sua área, o que não é usual.

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  2. Que haverá a perder?, na experiência, se esta cambada tem praticado um comunismo totalitário, absolutista e ditatorial de direita?!...

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  3. É JV Malheiro, por isso não posso deixar de comentar... Hoje, o tema é a habitual habilidade de inventar qualquer coisa e depois, como se fosse verdade, desenvolver todo um (brilhante ou retorcido, agora escolha) raciocínio.
    JVM refere que o novo partido está a ser alvo de comentários e críticas soezes. E isso demonstra a sua importância: se o atacam é porque têm medo. Ora, eu não vi críticas soezes. Parece-me uma invenção para construir uma teoria.
    Vi, isso sim, críticas jocosas, de quem não leva "aquilo" a sério.
    Pessoalmente, também não levo a sério, e até gostava de levar, porque me parece que Rui Tavares o merece. Era muito bom que aparecesse um partido daquela área ideológica a que chamam "esquerda", europeísta, que substituísse o PS de tendência neoliberal/PPP. (Já agora, ao contrário de JVM, o quanto eu desejava um partido de direita, verdadeiramente liberal... Também não há, há só o socialismo real, da Terceira Via, no qual votam sempre 75% dos eleitores...).
    Não levo a sério porque eles não se dão ao respeito: JVM chama-lhe um "um movimento social". Parece-me um manifesto exagero, a menos que se refira a uma certa sociedade... Eu bem os vi, lá sentados. Eu bem os leio, aos JVMs. Será, quando muito, um Bloco no lugar do outro Bloco.

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  4. Do J. Vitor Malheiros, eu até escolhi uma frase inócua, embora objectiva e neutra... Embora, e aqui concordo consigo, o texto seja arrepanhado para também tirar determinadas conclusões. Também não ouvi críticas soezes, mas se calhar até houve.
    Mas deixe-me dizer-lhe que também tenho grandes dúvidas em relação ao "Livre". E poucas ilusões. Mais que um repetido Bloco (de Esquerda), poderá vir a transformar-se num puritano e repetido PRD. E, já para esse peditório, não dei. Até porque se a actual Esquerda não se entende, como é que o "Livre" vai reunir a Esquerda. Não consigo perceber.
    Muito embora, a criação de um novo partido, para mais encabeçado por Rui Tavares, não há-de fazer mal à Democracia. E já agora, como o meu caro A. C. gostaria, um de Direita liberal - como Rui Ramos, no outro dia, defendeu na Tv.
    Vamos deixar assentar a poeira, e ver. Seja como for, foi uma pedrada no charco desta pasmaceira partidária. Se a pedra vai ao fundo, ou fica à tona, logo veremos - não haverá mal nenhum nisso. E até pode ser, embora eu duvide, que possa haver algumas boas surpresas.

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    1. 100% de acordo consigo. Só se muda se alguns ousarem chegar-se à frente. Basta, realmente, de conversas sobre "o que era preciso era"...

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