terça-feira, 19 de novembro de 2013

O que fica do que passa, ou: o alarido e o silêncio


Entre as 19h00 e as 22h00, a quietude do silêncio predominou por aqui, apenas intervalada por 3 ou 4 alaridos monstruosos.
Amanhã, a primeira página de todos os jornais portugueses virá ocupada com a vitória da selecção portuguesa de futebol, sobre a Suécia.
Remetida a uma página interior, ou a um pequeno destaque, virá a notícia do rompimento de relações entre o Conselho de Reitores e o Governo - um facto absolutamente inédito, na democracia portuguesa.
A selecção portuguesa de futebol irá, assim, ao Brasil disputar o Mundial.
E para onde irá Portugal?

4 comentários:

  1. Quem se interessa com essas minudências de reitores?! E a concertação social, no respeitante ao salário mínimo, também deve estar a dar o berro porque a UGT já disse que se o governo não quer subi-lo, faz o acordo apenas com o patronato. Onde é que isto já se viu? Para que serve o governo?
    Está provado que quando a Seleção ou o Benfica ganha, o astral dos portugueses sobe. Como tem andado tão por baixo, aos menos que tenham estas alegrias insignificantes.
    E parece que a restauração também ficou contente porque o Mundial vende umas cervejas e uns jantares.
    Eu também fiquei contente!

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  2. Passou quase despercebido este facto inquietante e, embora eu tenha ficado contente com a vitória de Portugal sobre a Suécia, não me diminuiu a preocupação e consequências que daí possam resultar.
    Anda tudo isto pelas ruas da amargura e eu pergunto-me como é que tudo isto pode acontecer...
    De um lado a cambada e o belenense (de Boliqueime), do outro, o Povo e as elites...Nem o Santana Lopes fez tantas asneiras...

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  3. Pois não, até já disse que se isto fosse com ele já o tinham enforcado no Terreiro do Paço.

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  4. É que este coelho deve estar a dar muito dinheiro a pouca gente...

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