terça-feira, 19 de novembro de 2013

Leituras e memória


Há leituras que nos ficam associadas para sempre a determinados lugares. Sei que o primeiro contacto que tive com haiku, foi na pequena mas bem escolhida biblioteca da embaixada do Japão, em Lisboa. As obras menos acessíveis de Shakespeare, li-as na Biblioteca de Galveias, ao Campo Pequeno. E os futuristas ou modernistas portugueses (prosa de Almada Negreiros e Mário de Sá-Carneiro, principalmente) foi na Biblioteca da Universidade de Coimbra, que primeiro tive contacto com eles, nos anos 60. Porque as obras estavam esgotadas, não havia ainda reedições e eram de difícil acesso, por outras vias.
E, por isso, acho curioso que vá ler, pela segunda vez, o Nome de Guerra, de Almada Negreiros,  por uma cópia fac-similada do original (provavelmente) que li, em Coimbra, há tantos anos atrás. Porque adquiri um exemplar, que vem hoje com o jornal Público, pelo preço habitual e módico de 5,95 euros.
Aqui fica a lembrança para quem o queira também comprar.

6 comentários:

  1. Uma boa sugestão. Gosto muito do Almada Negreiros.

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  2. Está justificado o poste!
    Obrigado, Margarida.

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  3. Já o tenho e comecei a lê-lo. Ainda não li nenhum dos outros da colecção, mas neste comecei por ler a introdução do João Gaspar Simões e segui lendo o livro, que apesar de ter noutra edição, nunca li.
    Estou a adorar ter esta colecção!
    Boa tarde!

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  4. Ora viva, Isabel!
    Também eu já li o prefácio de JGS.
    E folgo que goste da colecção: é uma iniciativa bem interessante e útil.
    Boa noite!

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  5. Mandei guardar o livro, que nunca li, mas, com o dia agitado que tive hoje, esqueci-me de o ir buscar. Agora fiquei cheia de pena por não poder, já esta noite, ler ao menos o prefácio de João Gaspar Simões. Amanhã será... sem falta!

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  6. O importante era não o perder.
    Uma boa noite!

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