sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Perenidade


"Não é verdade, leitor de bom senso, que n'este momento historico só ha logar para o humorismo? Esta decadencia tornou-se um hábito, quasi um bem-estar, para muitos uma industria. Parlamentos, ministerios, ecclesiasticos, politicos, exploradores, estão de pedra e cal na corrupção. O aspero Veillot não bastaria; Proudhon ou Vacherot seriam insufficientes. Contra este mundo é necessario resuscitar as gargalhadas historicas do tempo de Manuel Mendes Enxundia. E mais uma vez se põe a galhofa ao serviço da justiça!"

Parecem de hoje, estas palavras, mas são de Junho de 1871, tendo portanto 140 anos. Foram escritas por Eça de Queiroz (1845-1900), cujo aniversário de nascimento passa hoje.

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